O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneceu em silêncio em depoimento à Polícia Federal, em Brasília, nesta quinta-feira, 22. Ele foi convocado a prestar esclarecimentos na investigação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a defesa, a atitude não é simplesmente o uso do exercício constitucional do silêncio, mas uma estratégia baseada no fato de que não houve o a todos os elementos da investigação como, por exemplo, a delação do tenente-coronel do Exército Mauro Cid e mídias obtidas em celulares apreendidos de investigados.
Em nota, a defesa também afirmou que o ex-presidente “jamais se furtou ao comparecimento perante a autoridade policial quando intimado”.
Além de Bolsonaro, outras 22 pessoas, incluindo ex-ministros e militares, foram intimadas a prestarem depoimento hoje. Entre eles:
- o ex-ministro e candidato a vice-presidente pelo PL nas eleições de 2022, Walter Souza Braga Netto;
- o presidente do PL, Valdemar Costa Neto;
- o ex-ministro de Segurança Institucional general Augusto Heleno;
- o ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência Mário Fernandes;
- o oficial do Exército Ronald Ferreira de Araújo Junior;
- e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier;
- ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.
- o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
