Nesta quinta-feira, 17, a vereadora reeleita em Aracaju, Sônia Meire (PSOL) concedeu entrevista ao Jornal da Fan. Na conversa, ela analisou o contexto para o segundo turno das eleições em Aracaju e também expôs seus argumentos que justificam a decisão em apoiar o candidato Luiz Roberto (PDT) na sequência do pleito.
“Tem um elemento diferencial entre as duas candidaturas, é fundamental. Quem é a legítima representante de Bolsonaro no nosso município? É Emília Corrêa. E aí tem um elemento que faz a diferença nesse sentido. Esta candidata, mesmo que o outro candidato tenha representante do bolsonarismo em apoio, esta candidata é a única que se coloca como legítima na defesa do programa do PL. Então as pessoas dizem, a gente vota nas pessoas e não no programa. Mas Emília Corrêa, quando se coloca à disposição da população aracajuana, vinculando o seu programa a uma política desenvolvida pelo PL, ela não se diferencia. Não é a pessoa, é uma política conservadora e reacionária que nós tivemos em todo período, do governo anterior a essa última eleição”, pontuou.
Ainda nessa perspectiva, Sônia Meire acredita que a candidata Emília Corrêa (PL) não apresenta propostas que contemplem a maioria da população, e ressalta o ‘voto crítico’ no candidato Luiz Roberto.
“A Emília Correia, com parte desse projeto da extrema direita, ela vai desenvolver uma política – já desenvolve na prática – uma política contrária aos interesses da maioria da população, que é negra, que é de mulheres. Então, por isso que nós estamos fazendo essa diferença entre aquilo que é consenso entre os candidatos, e por isso nós temos candidatura própria, e aquilo que é divergente da candidatura do Luiz Roberto, do 12, e que nos faz tomar uma posição de voto crítico no 12, com quem a gente quer continuar brigando e lutando. Não pode ser, na cidade de Aracaju, com uma tomada do próprio conservadorismo”, reforçou.
