Em 2022, Sergipe registrou 186.218 pessoas com deficiência entre os 2,1 milhões de habitantes com dois anos ou mais de idade. Isso corresponde a 8,6% da população, índice superior à média nacional, que era de 7,3% naquele ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As informações são de publicação referente ao Censo Demográfico 2022, com dados sobre pessoas com Deficiência e pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), divulgada nesta sexta-feira, 23, pelo IBGE.
Conforme o levantamento, a maior concentração de pessoas com deficiência no estado está entre os idosos de 60 a 69 anos, que representam 16,6% desse grupo.
Total | 2 a 4 anos | 5 a 9 anos | 10 a 14 anos | 15 a 19 anos | 20 a 24 anos | 25 a 29 anos | 30 a 34 anos | 35 a 39 anos | |
Sergipe | 186.218 | 1309 | 4069 | 5650 | 6440 | 6703 | 6574 | 6427 | 8609 |
40 a 44 anos | 45 a 49 anos | 50 a 54 anos | 55 a 59 anos | 60 a 69 anos | 70 a 74 anos | 75 a 79 anos | 80 a 84 anos | ||
13526 | 16182 | 17882 | 17667 | 30958 | 12932 | 11384 | 8983 | ||
85 a 89 anos | 90 a 94 anos | 95 a 99 anos | 100 anos ou mais | ||||||
6116 | 3196 | 1193 | 415 |
O levantamento também mostra que as mulheres com deficiência são maioria em todas as regiões do país, e em Sergipe não é diferente: do total de pessoas com deficiência, 109.861 são mulheres, contra 76.357 homens. Para o IBGE, a maior presença feminina nesse grupo pode ser atribuída à maior longevidade das mulheres brasileiras.
O levantamento também mostra que as mulheres com deficiência são maioria em todas as regiões do país, e em Sergipe não é diferente: do total de pessoas com deficiência, 109.861 são mulheres, contra 76.357 homens. Para o IBGE, a maior presença feminina nesse grupo pode ser atribuída à maior longevidade das mulheres brasileiras.
Outro ponto revelado pelo Censo é a taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência em Sergipe, que é a quinta maior do Brasil. Entre aqueles com 15 anos ou mais, 31,3% são analfabetos. O IBGE destaca ainda que, no país como um todo, o analfabetismo tende a ser mais elevado entre as faixas etárias mais avançadas.
